terça-feira, 31 de maio de 2016

Fugir ao sedentarismo a sete pés

O sedentarismo é caracterizado pela falta de actividade física, não apenas relativamente à prática desportiva, mas em toda sua amplitude. A pessoa que faz actividades físicas regulares, tais como: limpar a casa, caminhar para o trabalho, ou realizar funções profissionais que exijam esforço físico, não é classificada como sedentária.

O sedentarismo faz com que a saúde da pessoa entre em declínio e esteja mais susceptível ao aparecimento de doenças e por isso considera-se actualmente como um problema de saúde pública e por muitos profissionais da saúde, também é considerada como o mal do século.

A inactividade física é um dos maiores factores de risco no desenvolvimento de doenças cardíacas e para além de problemas do coração, também aumenta a probabilidade do aparecimento de diabetes, de depressão, de obesidade, de problemas de ossos e problemas respiratórios. Ao mesmo tempo a actividade física previne uma série de outros problemas e doenças. Neste contexto, Portugal faz parte dos países com menores índices de actividade física da Europa, tornando a população portuguesa muito exposta aos riscos de doenças.

Por estes motivos (que já me parecem suficientes) e também porque no nosso país, recentemente têm surgido novas políticas exactamente nesta direcção, tais como pode ver nesta notícia de 2ª feira, dia 30 de Maio (veja a notícia aqui), parece-me importante reflectirmos realmente sobre o nosso estilo de vida. Contudo, o objectivo deste artigo não é mostrar que é importante ir para o ginásio ou correr e tornarmo-nos super saudáveis. O meu principal objectivo com este artigo, é conseguirmos reflectir sobre a importância da actividade física no nosso dia-a-dia e de que forma podemos fugir ao sedentarismo, apesar de alguns de nós nunca termos sido pessoas muito dadas ao desporto.

Antes de mais, temos que perceber se acreditamos em determinados mitos sobre o exercício físico e apercebermo-nos que nos podem estar a dificultar em ter uma vida mais saudável. E sim, não são verdade! Exemplos desses mitos: - O exercício cansa muito, - É preciso ter muito tempo para se fazer exercício, - Com idade mais avançada tem que se fazer menos exercícios, - É preciso ter tendência atlética para se fazer exercício.
Depois de desconstruirmos esses mitos, é essencial pensarmos como são as nossas dinâmicas diárias e de que forma as podemos adaptar para que sejam ligeiramente mais saudáveis. Existem muitas pequenas coisas que podem ser feitas, sem alterar o nosso dia-a-dia, mas tornando-nos pessoas mais activas. Pense que todas as tarefas são uma desculpa para nos mexermos.

Tente introduzir pequenos movimentos nas suas actividades de vida diária:
- Preferir escadas a elevadores,
- Andar mais a pé (na utilização dos transportes públicos, descer uma paragem antes ou deixar o carro mais longe),
- Se puder, fazer percursos de bicicleta,
- Saltar à corda,
- Lavar o carro manualmente e encerá-lo,
- Lavar as janelas ou o chão,
- Ao precisar de falar com um colega que está num outro andar ou departamento, porque não falar-lhe pessoalmente, em vez de lhe telefonar ou enviar um email?
- Quando se estiver muito tempo sentado, levantarmo-nos e nem que seja ao irmos à casa de banho (ou em casa entre cada tarefa) porque não colocar a música favorita e dançar?
- Se fazemos uma ou duas pausas para beber um café, talvez possamos aproveitar para caminhar um pouco mais até uma máquina mais distante, ou até ao café mais próximo.

À medida que nos vamos tornando mais activos com a prática desta actividade física, vamos ganhando mais energia e resistência, uma melhor auto-imagem, um maior controlo do nosso peso e reduzimos o risco de diversas doenças.

E que tal escrever já hoje as pequenas mudanças que se vê capaz de introduzir no seu dia? Pense em si e na sua saúde! E seja criativo!

Por decisão pessoal, a autora do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico.


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