terça-feira, 25 de julho de 2017

Reflexões de Verão


Estamos a finais de Julho, o calor aperta e com ele a vontade de relaxar, independentemente de se estar de férias ou não. Uma forma de relaxar pode ser desligar simplesmente de tudo e apreciar o silêncio. Também ajuda a relaxar quando se ouve uma música agradável, ou as ondas do mar enquanto se contempla a força da natureza. Uma aula de yoga no jardim ou um café com um amigo / amiga, são outras actividades que aumentam a sensação de tranquilidade e bem-estar.

Este bom tempo e a apreciação da natureza também pode convidar a reflexões, ora apoiadas por algum livro ou conversa, ou simples divagações soltas. Para quem aprecia esta última forma, acreditamos que algumas frases de Einstein são realmente inspiradoras e nos permitem entrar em contacto com a nossa parte mais introspectiva. 

Um bom passeio de bicicleta!


Por decisão pessoal, a autora do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico.

terça-feira, 18 de julho de 2017

Uma Viagem ao Universo de Van Gogh




Para os apreciadores da arte de Van Gogh ou para aqueles que desejam descobri-la ou conhecê-la melhor, a nossa psicóloga Joana Valério sugere para esta semana uma visita à exposição Van Gogh Alive – The Experience”, que está patente na Cordoaria Nacional até ao dia 31 de Agosto.
A par da genialidade, o mundo interno do pintor caracterizava-se por uma marcada conflitualidade e intensidade. O sofrimento mental em que vivia e que se traduzia na sua impulsividade, oscilações de humor e dificuldade em estabelecer relacionamentos duradouros, acabou por conduzir a vários internamentos psiquiátricos, ao episódio da auto-mutilação do lobo da orelha direita e culminar no seu suicídio, com apenas 37 anos de idade.
Esta exposição constitui-se como uma oportunidade de conhecer a obra de Van Gogh de uma forma completamente inovadora, uma vez que as telas são o teto, as paredes e o chão. Trata-se de uma experiência multisensorial que promove a  proximidade e o envolvimento do visitante com o universo do pintor, através de video, luz, cor e som, proporcionando a exploração da sua vida e obra, assim como o contacto com as suas ideias e os seus estados de espírito.
A exposição explora em particular o período de 1880 a 1890, época em que Van Gogh viveu em Arles, Saint-Rémy e Auvers-sur-Oise e onde criou as suas obras mais icónicas. 

terça-feira, 11 de julho de 2017

Quando o ruído não nos permite ouvir a nossa voz orientadora

Quantas vezes nos apercebemos que em determinadas situações não conseguimos estar em contacto com a nossa voz orientadora... e que apesar de nos apercebemos disso seguimos, meios perdidos, no emaranhado do ruído?

Quantas vezes nos apercebemos que tomámos determinadas decisões, sem termos realmente contactado com a nossa verdadeira voz orientadora / vontade real?
Nunca? Algumas vezes? Muitas vezes?

Provavelmente, quem se apercebeu ter passado por isso, também talvez se tenha apercebido, que quando nos permitimos aguardar por um silêncio, que permita ouvirmos a nossa voz orientadora, a nosso decisão é sentida de forma mais intensa, mais genuína, mais nossa. Quando nos permitimos estar em contacto com essa nossa parte, e conseguimos diminuir o volume do ruído (outras opiniões de outras pessoas, a voz do nosso medo...), seguimos com mais certezas, mesmo que tropecemos no passo seguinte! Mas a sensação de “é isto que quero, é isto que eu preciso, é esta o caminho que me faz sentido agora!”, só surge quando realmente vamos conseguindo colocar o nível do som, adequado. Quando nos conseguimos ouvir!

Em determinadas fases, podemos andar mais focados no trabalho, na concretização de determinados objectivos, e entramos em piloto automático, onde o ruído é ensurdecedor, e simplesmente vamos fazendo, vamos seguindo... É essencial libertarmo-nos do ruído que nos consome e para isso, permitirmo-nos ter o nosso momento de introspecção torna-se uma necessidade.

E para conseguirmos perceber o que é ruído:
- Pensamos mais no que estamos a sentir e no que nos faz sentir feliz ou no que achamos que as pessoas vão pensar? Pensamos mais nos nossos sonhos e no que eu quero atingir ou no que achamos que os outros esperam de nós?

O primeiro passo é conseguirmos identificar a nossa voz, a nossa vontade e o ruído. Para de seguida, conseguirmos cada vez mais ir ajustastando esse volume... e definirmos a melodia que queremos para nossa companheira de viagem!



Por decisão pessoal, a autora do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Como desligar do stress durante as férias


O Verão é para muitos sinónimo das tão desejadas férias, período de lazer e descanso, sonhado ao longo do ano e que se constituí como uma necessidade orgânica para parar da correria desenfreada do dia-a-dia.
Pessoas que passam anos sem tirar férias, correm o risco de atingir um  desgaste físico e psicológico de tal ordem elevado, que acabam por desenvolver quadros de burnout, caracterizados por sintomas de depressão, dores de cabeça, alterações do sono, dificuldades de atenção, concentração e raciocínio. 
Parar para o devido descanso é não só um direito merecido mas também uma condição essencial para a nossa saúde mental que não devemos descurar. No entanto, muitos são aqueles que mesmo de férias, não conseguem tirar o devido proveito porque simplesmente não conseguem desligar da rotina e do stress. Para isso, importa desde logo planear as férias, reservando um período mínimo de duas a três semanas de pausa, que permita dar ao organismo o tempo necessário para se adaptar a uma mudança no ritmo e desacelerar, usufruindo do descanso devido.
Resolver antecipadamente problemas pendentes de ordem prática, como contas por pagar, e não alimentar preocupações com o trabalho são fatores essenciais para se conseguir relaxar. Continuar a atender telefonemas e a responder a e-mails de trabalho representa uma sobrecarga que pode traduzir-se em alterações de humor, irritabilidade, dores de cabeça constantes ou mal-estar, sendo preferível o aviso de ausência no email. Outro aspeto importante,  é procurar sair da rotina do dia-a-dia e introduzir o factor novidade, tal como ir para outro lugar ou fazer uma atividade diferente. Uma mudança de contexto facilita também uma mudança das respostas habituais, eliminado o stress e promovendo o bem estar.
Quando paramos e desligamos o piloto automático das obrigações diárias, mais facilmente podemos entrar em contacto com o nosso eu interior e assim fazer balanços, redefinir prioridades, sem perder o nosso rumo e sentido de vida. É neste espaço e tempo que se abre para nós, que podemos avaliar com mais clareza e perspetiva o ponto em que nos situamos na vida e entrar em contacto com novas ideias e formas de concretizá-las que nos podem trazer realização pessoal e satisfação. O cérebro mais descansado é mais criativo, produtivo e promotor de um maior bem estar. Dedicar momentos das férias a atividades prazerosas com as pessoas de quem gostamos é também fundamental, assim como não descurar a nossa saúde, nomeadamente ter horas de sono suficientes, fazer uma alimentação equilibrada e manter atividade física para aliviar tensões.

A Claramente deseja a todos umas férias plenamente descansadas!