quinta-feira, 10 de março de 2016

Ana Luísa Oliveira



O processo terapêutico começa como que uma dança... procuro escutar a melodia, descobrir-lhe os tons e os ritmos, ir experimentando passos diferentes, encontrar os movimentos do outro, entrar nos tempos que me traz. E, aos poucos, começamos a construir um bailado... sempre único. É uma dança única de auto-conhecimento para a pessoa que me procura, mas também uma descoberta para mim acerca do outro e de mim mesma.

“Ora vê: por enquanto tu não és para mim se não um rapazinho perfeitamente igual a cem mil outros rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Por enquanto eu não sou para ti senão uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativares, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E eu também passo a ser única no mundo para ti...” (in O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry).

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