Hoje decidi trazer ao blogue da Claramente uma canção, que
inúmeras pessoas, em determinados momentos da vida, facilmente se
identificam... no consultório, muitas pessoas já me partilharam essa
identificação. Não é nada fácil a tarefa de conciliar o sentimento de não
pertencer a lado nenhum com uma sensação de tranquilidade.
António Variações descreve aqui uma insatisfação permanente, além da indecisão entre os caminhos que seguir, sabendo que se seguir o caminho A, existem perdas por não ir pelo B,
C... O medo do que se perde, que justifica a indecisão na escolha.
Ficam aqui alguns tópicos que para quem quiser reflectir um pouco
sobre o tema pode ajudar, e também serão utilizados para próximos artigos de
reflexão da ClaraMente:
- Aceitar as perdas, como consequências naturais de decisões
pensadas e reflectidas.
- Não permitir que o medo nos bloqueie e a importância de
seguir atrás dos nossos objectivos e sonhos.
- Aceitar a instatisfação para evoluirmos, desafiarmo-nos e
crescermos.
- Equilibrar a vontade de explorar e ir além, com uma
tranquilidade e serenidade.
Estou além
Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P’ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu
fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão
Vou continuar a procurar a quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só
Quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P’ra outro lugar
Vou continuar a
procurar o meu mundo,
o meu lugar
Porque até aqui eu só
Estou bem
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde não vou
Porque eu só estou
bem
Aonde não estou
Por decisão pessoal, a autora do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico.
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