O ser humano é um ser bio-psico-social e somos
desde o nosso nascimento inseridos na cultura em que os nossos pais estão
inseridos. Vamos sendo tratados, educados, amados da forma que os nossos pais /
familiares / cuidadores o sabem fazer. E quando vamos crescendo, existe uma
tendência de repetirmos o que aprendemos ou fazer o oposto (quando achamos que
não concordamos com algo), contudo isto acontece quando reflectimos sobre estas
questões, e desta forma temos uma maior capacidade de optar pelo que
acreditamos que faz mais sentido para a pessoa em que nos tornámos e que
queremos ser.
Foi termos vivido tudo o que vivemos no
passado lá atrás, até ao passado de há 5 minutos, que nos faz ser a pessoa que
somos agora neste minuto. As experiências, as reflexões sobre estas e o que
decidimos fazer com elas... E são estas decisões que nos dão o poder. Cada um
de nós pode optar por ser diferente.
Não colocando de parte (de todo!), o valor da
nossa genética, tal como da predisposição com que nascemos. Muito antes pelo
contrário, ao termos consciência do que temos em nós, das nossas capacidades,
das nossas aprendizagens, dos nossos gostos, das nossas dificuldades, podemos
optar pelo que nos é mais fácil em determinados momentos, pelo que gostamos
mais, ou, procurar melhorar determinados aspectos e características. O sermos o
que somos é algo em constante mudança, em maior ou menor mudança...
A grande diferença de termos ou não esse
poder, pode ser pelo nível de consciência que temos (quanto maior consciência,
maior poder temos para mudar) e pela vontade de largar o que já é conhecido e
avançar à descoberta (que pode ser extremamente assustador, contudo, muitas
vezes essencial para (re)descobrirmos o nosso bem-estar).
Cada um de nós tem determinadas dificuldades
mas também potencialidades, e ao explorarmos novas perspectivas vamos ser cada
vez mais capazes de regular as nossas necessidades psicológicas e, assim,
encontrar um maior equilíbrio emocional.
Por decisão pessoal, a autora do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico.
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